Tecnologia & Saúde: Freestyle Libre (monitor de glicose para diabéticos)
Sempre comento aqui nos posts sobre a relação da tecnologia com a saúde e hoje vim contar pra vocês uma novidade. Tivemos aqui na Unicamp um treinamento sobre o novo dispositivo para medida das taxas de glicose (açúcar) que promete substituir as “pontas de dedo” (glicemia capilar) e melhorar a qualidade de vida dos diabéticos que usam insulina: o Freestyle Libre.
Caixa do FreeStyle Libre |
Sensor e aplicador |
Leitor (em formato de celular, com tela “touch”) |
Este dispositivo funciona assim: o leitor é acoplado à pele do paciente e sempre que for necessário medir a taxa de açúcar, é só aproximar o leitor do sensor (mesmo por cima da roupa).
Colocação do sensor no braço da Dra. Fernanda (Unicamp), que foi a nossa voluntária |
A colocação do sensor causa um incômodo menor do que uma ponta de dedo e dura 14 dias; é resistente à água e tem o tamanho de uma moeda de 1 real.
Em alguns casos, é necessário “calibrar” o sensor fazendo ponta de dedo nas primeiras 8 horas (que é o tempo que a cânula do sensor leva para “se adaptar” à pele/subcutâneo).
O leitor tem tela touch, mostra os resultados em gráficos e também funciona como glicosímetro tradicional, ou seja, aceita tiras (caso o paciente fique sem usar o sensor por algum tempo, pode voltar a fazer a ponta de dedo).
Este aparelho foi registrado na ANVISA em 2014 e foi lançado no mercado agora em Julho.
Infelizmente, no Brasil ele só está liberado para pessoas acima de 18 anos (na Europa já é liberado à partir de 4 anos de idade) e o custo na primeira compra é de R$599,00 (28 dias) e a manutenção mensal é de R$239 (se usar só 14 dias) a R$478 (28 dias).
Apesar disso, acho fantástico que os avanços tecnológicos saiam das bancadas de laboratório ou de revistas médicas e realmente possam ser acessíveis a pessoas reais, no Brasil! Esperamos que com o tempo, o custo diminua e se torne mais acessível.
Mais informações em www.freestylelibre.com.br
(Obs.: este não é um publi-post, o objetivo é apenas de informação!)
Anônimo
24/07/2016 @ 21:16
Muito bom ver a tecnologia aliada à saúde. Tomara que os preços deste sensor diminuam para chegar a um grande número de diabéticos. Bjs M