Uma confissão sobre a minha autoestima x autoimagem
[CONFISSÃO] Eu nunca posto foto minha rindo.
Eu sou aquele tipo de pessoa de risada alta e escandalosa, que matava os amigos de vergonha no cinema, que perturba a paz na sala de aula silenciosa, que chama a atenção no corredor do shopping. Até toque de celular minha risada já virou.
Essa é uma característica tão minha que muitas vezes fui flagrada pelos meus amigos com fotos das minhas risadas. E eles me mandavam essas fotos todos felizes, com seu olhar de amor, por ter capturado um momento tão meu. E eu nunca – NUNCA postava essas fotos.
E por que?
Por que elas sempre evidenciavam a minha “papada”. Enquanto as pessoas viam a alegria, eu via o defeito.
No vídeo da semana passada, comentei sobre um convite que tive para falar sobre a parte do meu corpo que eu gosto menos. E não tive coragem de mencionar no vídeo qual era ela. Precisei de uns dias, mas estou aqui de peito aberto contando pra vocês algo que talvez eu nunca tenha dito em voz alta.
Eu “odeio” a minha papada.Mas eu não me odeio só por causa dela. E se ela é o preço a ser pago pelas minhas gargalhadas, eu escolho pagar. Eu escolho rir.
E eu também odeio faltar com a verdade, não apenas para os outros (vocês), mas principalmente para mim mesma. E o meu caminho de autoconhecimento passa necessariamente pela vulnerabilidade.
Quando eu fiz a vocês um convite para participar do grupo terapêutico que vai trabalhar nossa relação com o corpo, não estou falando de um lugar de super-heroína. Estou falando como alguém que também está na jornada. Assim como vocês.
É por isso que eu acho que esse grupo vai ser tão incrível, pois ele será uma grande oportunidade de cura e aprendizado também pra mim.
Coragem não é ir sem medo. Coragem é escolher ser vulnerável e ir assim mesmo – apesar do medo. Apesar da “papada”.
Obrigada por me ouvirem por aqui, sem julgamentos. #vamosjuntxs
Para participar do grupo, preencha esse formulário aqui: CLIQUE AQUI.