O que é hormônio?
Hormônios são substâncias que o nosso próprio corpo produz e que atuam como “mensageiros”. Para que nosso corpo esteja sempre em equilíbrio, é necessário que suas funções sejam estreitamente reguladas. E para cada função do corpo existe pelo menos um hormônio que envia a mensagem de “aumentar” aquela função e outro que envia a mensagem oposta, de “diminuir” aquela função. Este balanço entre mais e menos faz com que aquela função específica esteja mais “ativa” ou “inativa” de acordo com as necessidades do corpo.
Mas se existem várias funções no corpo e cada hormônio atua de um jeito diferente, tem uma função diferente… Por que se chamam todos hormônios?
Na verdade, chamamos hormônios todas as substâncias produzidas pelo corpo que atuam “à distância” regulando funções, ou seja: através do sangue, alcançam órgãos distantes daquele órgão onde está sendo produzido, para exercer sua influência. Por exemplo, o hormônio feminino ESTROGÊNIO: ele é produzido pelo ovário, mas atua à distância (na mama e no útero, por exemplo). Um outro exemplo é a insulina: é produzida no pâncreas, mas atua em todo o corpo regulando a entrada de glicose (açúcar) nas células e diminuindo sua taxa no sangue. Veja mais na tabela abaixo.
Quando um hormônio está “em falta” no organismo, sua função fica deficiente e isto pode acarretar vários problemas de saúde. O tratamento desta condição é chamado “reposição hormonal”. Muitas pessoas associam a reposição hormonal ao tratamento da menopausa, mas qualquer hormônio que esteja em falta pode e deve ser reposto, não somente o hormônio feminino. Por exemplo, um diabético que usa insulina está fazendo uma reposição hormonal. Uma criança com deficiência do hormônio de crescimento que esteja em uso deste hormônio está fazendo reposição hormonal. E assim por diante…
O oposto também é verdade: o excesso de hormônio também pode fazer mal à saúde e deve ser diagnosticado e tratado.
Mas nenhum destes tratamentos devem ser feitos por conta própria, sem a orientação de um médico. Caso você apresente qualquer sintoma, busque orientação, converse com seu médico.
Espero com este artigo ter ajudado o leitor a entender um pouquinho do maravilhoso e intrigante universo dos hormônios.
Um forte abraço!