Dica de filme: a revolução do altruísmo
No vídeo de ontem, falei sobre a meditação e sobre como começar a meditar. Estamos em pleno Setembro Amarelo, mês da conscientização sobre a saúde mental e não haveria melhor oportunidade do que agora para falar sobre esse filme que eu gosto tanto.
- O filme mostra de forma bem didática e ilustrativa inúmeros estudos científicos que estudam a compaixão. E essa narrativa traz alguns pilares fortes sobre o comportamento humano, que tem como base os seguintes conceitos:
- Somos bons por natureza… mas tendemos a dar preferência ou nos conectar mais com aqueles que são parecidos com a gente (o termo técnico disso se chama “homofilia”) – “nós” versus “eles”;
- Vivemos em um estado de desconexão que faz com que esse sentimento de separação fique exacerbado e nossos comportamentos se tornam muito mais uma “reação” do que uma atitude proveniente de reflexão e escolha;
- Para sair desse labirinto, o caminho é a meditação – ela nos faz entrar em estado de presença e conexão, reduz nossa tendência a agir e aumenta a compaixão;
- Adotar a prática de um treinamento mental para o auto-centramento nos permite ter acesso livre a um lugar de paz dentro de nós, independente do que acontece do lado de fora;
- A pratica de meditação auxilia também na gestão do estresse, exatamente pelo mesmo motivo;
Meditar exercita a compaixão, que é diferente de empatia – quando temos empatia, somos sugados pela dor do outro. - A compaixão nos faz estar conectado ao outro sem ser sugado por isso. Ao ter compaixão, não desenvolvemos a chamada “fadiga da empatia”.
Em resumo, meditar é encontrar um lugar de paz dentro de si – e com o tempo, isso transborda para o mundo.
E esse filme demonstra de forma bastante científica e ao mesmo tempo didática os benefícios disso para nossas vidas.
Espero que gostem da dica e não esqueçam de escrever aqui nos comentários o que vocês acharam do filme!
Um grande abraço a todos!