Um editorial doce
No jornalzinho desse mês, vocês verão que a grande novidade de março foi o lançamento do nosso livro “Fazendo as pazes com o doce”. Fizemos um grande barulho nas redes sobre esse lançamento (que para nós é extremamente emocionante), mas não queria deixar de fazer o gancho com o que temos conversado nas últimas edições do jornal.
Nos últimos 3 meses, venho trazendo a questão do estresse (e burnout) como tema central das nossas conversas. E em abril, não poderia deixar de voltar a tocar nesse assunto, pois abril é considerado o mês de conscientização sobre o estresse – como comentei nesse post antigo do blog (leia no link abaixo):
Nós também passamos por isso…
E qual a relação entre estresse e comer doces?
Acho que essa eu nem preciso responder, né?
Uma das manifestações do estresse crônico é a busca por “bengalas”, algo que nos entorpeça de sentir o que estamos sentido. E eu uso esse termo sem nenhum julgamento moral. A busca por distração é uma característica humana quase universal. A bengala de preferência pode ser individual, mas todos nós de alguma forma nos vemos buscando distrações (“entorpecimentos”) ao fim de um dia estressante.
E essa bengala pode ser de várias naturezas: maratonar séries no netflix, rolar a tela do celular em loop infinito, comer, beber, fumar… até o exercício pode ser deletério caso seja feito em excesso e sem presença. Afinal, não é sobre a bengala em si, mas o uso que fazemos dela – e o motivo pelo qual estamos usando.
E comer doces é uma bengala muito popular, principalmente no consultório de uma endocrinologista ou de uma nutricionista. E existe uma grande culpa envolvida em algumas bengalas (como o doce), quando na verdade, a pergunta que deveríamos estar nos fazendo é:
“Dar tchau para a culpa“ e buscar entender o que está por trás dos nossos comportamentos é uma das premissas básicas do nosso livro. E é um convite que trago a você hoje.
Você não precisa necessariamente parar de comer doces (ou qualquer que seja o seu comportamento reativo) – até porque, arrancar fora uma bengala assim, de uma hora pra outra, pode fazer com que a gente entre em colapso! Principalmente se a causa raiz ainda continua lá, fazendo pressão no nosso sistema interno.
O que você precisa é usar uma boa dose de generosidade consigo e lembrar de respirar.
Se a bengala-desafio que você tem enfrentado hoje são os doces, adoraria que você nos desse a chance de te ajudar, através do nosso livro (*).
Caso seja outro desafio, de qualquer forma, espero que esse texto e essa reflexão te inspirem a seguir um caminho diferente – com menos culpa, menos sofrimento e mais autoconsciência.
E lembre-se sempre: você não precisa passar por situações estressantes sozinho(a)(e). Caso a carga esteja pesada demais, converse com alguém. Procure um profissional de saúde mental para te ajudar, converse com seus familiares, amigos e pessoas de confiança.
Muitos de nós guardamos o sofrimento trancado dentro de nós, achando que compartilhar é incomodar o outro. Mas falar sobre isso, pedir ajuda e colocar pra fora acelera muito o processo de melhoria.
Por fim, saber do poder das conexões – especialmente das conexões que confiamos – é o motivo que nos fez investir nesse sonho de criar a nossa comunidade. Mas esse é assunto para um próximo texto, que vamos te enviar em breve.
Por hora me despeço, torcendo que essa jornada que estamos traçando juntes, através desse jornalzinho, esteja de alguma forma te ajudando – nem que seja a não se sentir tão só.
Um grande abraço, com muito carinho,
Ju
(*) Obs: além do nosso livro, tem 2 outros materiais sobre esse assunto que eu queria compartilhar:
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Esse conceito de bengala é muito mais complexo – eu aprofundei um pouco nesse antigo vídeo do canal.
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E aprofundo um pouco mais no workshop “Alimentos e emoções”, que está com um super desconto para você. Veja mais aqui:
📅 Resumão do mês
Nos últimos trinta dias, rolou muita coisa incrível por aqui! Tivemos postagens pra lá de inspiradoras e que tiraram várias dúvidas relacionadas à saúde!
Teve o nosso Desafio: Mude seus hábitos em 21 dias, que incentivou muita gente a transformar a rotina!
Celebramos também o lançamento oficial do nosso livro: Ebook Fazendo as Pazes com o Doce — um conteúdo essencial para quem quer uma relação mais leve com a alimentação.
Também demos dicas valiosas de bem-estar em Faça uso desses antidepressivos e ansiolíticos naturais sempre que possível.
Quando o assunto é suplementação, explicamos: Suplemento oral ou sublingual? Qual o melhor?
Ainda alertamos sobre cuidados na cozinha em Não deixe seus alimentos ultrapassarem 170 graus na airfryer.
Para quem busca resultados no corpo sem intervenção hormonal, trouxemos a resposta em Corpo curvilíneo sem hormônios, é possível?.
E para completar, falamos sobre como alimentos com fitoestrogênio ajudam na terapia hormonal.
Foi um mês repleto de conteúdo de valor! E vem muito mais por aí!
Foi um mês cheio de informação, aprendizado e trocas valiosas! E vem mais por aí, então já fica de olho para não perder nada!
Conteúdos (para não ter FOMO!)
Você piscou… e perdeu tudo o que rolou? Calma, a gente tá aqui pra te atualizar!
Sabemos como a rotina pode ser corrida — às vezes a gente mal percebe e o mês já virou! Pensando nisso, preparamos um resumão recheado de conteúdos incríveis que passaram pelas nossas redes nos últimos dias. Bora dar aquela atualizada e se inspirar?
Falamos sobre alimentação consciente em Nutricionista come doce? — veja mais aqui.
Refletimos sobre saúde e longevidade no post Eu não quero morrer 20 anos antes — acesse aqui.
Se você tem dúvidas sobre suplementação, explicamos: Qual é o melhor? Suplemento oral ou sublingual — confira aqui.
Comemoramos também 100 reproduções no nosso podcast — celebre com a gente aqui.
Falamos sobre tratamentos hormonais em Por que você não deve usar T3 no tratamento do hipotireoidismo? — entenda mais aqui.
Trouxmos um Resumão de Gases que vai salvar seu entendimento sobre o tema — acesse aqui.
Discutimos os diferentes Tipos de disbiose — entenda melhor aqui.
Explicamos de forma prática a Insuficiência adrenal em 1 minuto — veja aqui.
Tiramos dúvidas importantes sobre o Uso de hormônio para aumentar as mamas — clique aqui para saber mais.
Respondemos à pergunta: Dá pra fazer botox tendo tireoidite de Hashimoto? — veja a resposta aqui.
E compartilhamos um pedacinho especial da nossa história em Minha história com os livros — confira aqui.
Gostou? Então já salva esse resumão e fica de olho: vem muito mais conteúdo transformador por aí!
