Você está pronto(a)(e) para mudar?
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No post anterior, conversamos sobre sintomas do estresse crônico (burnout, overtraining, ansiedade e outras manifestações ou nomes).
Conversamos também que ele tem estágios e que seus sintomas começam discretos (estágio 1) e, quando a causa não é resolvida, evolui para maior intensidade e gravidade (estágios 2 e 3). Convidei vocês a tirar um tempo para olharem para si e ouvirem a linguagem do seu corpo. E tenho esperança de que esse convite chegou exatamente em quem precisava chegar, na hora que precisava chegar.
(Se você não recebeu, dá pra ler o texto completo no nosso blog – clica aqui: https://julianagabriel.com.br/nos-tambem-passamos-por-isso/)
Mas agora que identificamos sinais, o que fazer com isso?
No post anterior, compartilhei com vocês minha história e contei que, depois do meu diagnóstico de burnout, ao invés do senso comum de “tratar e curar”, na verdade, o processo não é tão “liga e desliga” assim. Na verdade, no meu processo de melhora (sim, foi um PROCESSO), eu evoluí na gravidade dos estágios até que conseguisse me recuperar. Mas não contei a vocês como consegui fazer isso acontecer…
E como foi? Foi mudando a CAUSA do problema.
Tem vezes que identificar a causa não é tão simples e é necessário ajuda (de amigos, pessoas queridas ou mesmo de profissionais de saúde mental).
Mas no meu caso, eu sabia exatamente a causa: excesso de “sim”.
Eu amo meu trabalho e tenho uma personalidade tal que fico empolgada com toda oportunidade de compartilhar conhecimento, cuidar de pessoas e ajudar a construir o mundo que eu quero. Mas eu também amo minha família e meus amigos. E amo praticar esportes. E amo mais ainda descansar e ter meus momentos de lazer. E como dizer não para o que a gente ama?
Se você leu o livro Essencialismo, que eu sempre falo a respeito, já deve estar pensando: excesso de “sim” é sintoma de uma mentalidade não-essencialista.
(Se você não leu, fiz a resenha deste livro nesse vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=eJG7finUAUk e, se você se interessar, pode comprar nesse link aqui: https://www.amazon.com.br/dp/8543102146?linkCode=ssc&tag=onamzribdeand-20&creativeASIN=8543102146&asc_item-id=amzn1.ideas.14LUMKJ8WO7UT&ref_=aip_sf_list_spv_ofs_mixed_d_asin).
Sim, eu amo esse livro justamente porque ele escancarou a causa de tudo o que eu estava passando e sentindo. O excesso de “sim”s me adoeceu.
Mas durante muito tempo, eu achei que conseguiria dar conta de tudo. Contava com as férias e feriados para descansar e dormir – o que nem sempre acontecia, devido aos compromissos pessoais e familiares. E com o tempo, evoluí nos estágios e cheguei no pior episódio de burnout que já tive, que foi em 2022.
E nesse momento, entendi que se eu continuasse tentando dar conta de tudo, se eu continuasse achando que eu iria fazer as mesmas coisas e obter resultados diferentes, eu nem sei o que aconteceria com meu corpo e minha saúde!
Então tomei a decisão de mudar. De ir lá na raiz do problema.

Primeiro, preciso dizer que não foi nada fácil. NUNCA É!
Se fosse fácil de ser resolvido, eu não teria adiado tanto e não teria chegado onde cheguei.
Dizer não é um processo, uma jornada e, acima de tudo, UM TREINO. Quem é como eu e sofre de excesso-de-sim-íte, precisa praticar o não para poder ficar bom nisso. Eu precisei.
No livro, ele sugere começar pequeno e ir aumentando aos poucos. No meu caso, foi primeiro recusando pequenos convites (como participar de Lives de pessoas desconhecidas que sempre me convidam pelo Instagram), deixando de ir a eventos sociais que não faziam mais sentido (mas eu ia por medo de desagradar os outros), até mesmo deixando de ir a alguns dos muitos congressos e eventos científicos que acontecem ao longo do ano.
Conforme fui ganhando prática no não, foi ficando mais fácil tomar a decisão mais difícil de todas: encerrar minha carreira docente (pelo menos no que diz respeito às faculdades que eu trabalhava), para poder me dedicar à minha escola (a Tribu Educação), que é essencial para mim.
E por que estou contando tudo isso a vocês?
Porque tenho certeza que você, lá no fundo, sabe qual é o não que está adiando. Pode até ser que tenham outros “nãos” na sua vida que precisam ser ditos. Mas tem aquele nãozão (o “big-não”), que é o que mais vai fazer diferença na sua saúde mental, mas que, ao mesmo tempo, é o mais difícil de ser dito. Eu sei, você sabe. E você não está só. E eu também não estava só.

Foi muito difícil tomar a decisão. E foi ainda mais difícil colocar essa decisão em prática. Mas eu não quero que você tenha que adoecer (como eu adoeci) para abraçar a grande mudança que você precisa na sua vida. Você não precisa errar (como eu errei) para poder acertar.
E esse texto é justamente esse convite: para te ajudar a ter coragem de abraçar a mudança. Seja uma mudança na alimentação, no trabalho, no relacionamento, na relação com seu corpo, com sua autoestima, com sua saúde financeira. Seja mais de uma mudança – não importa, você não está só. Eu estou aqui com você. Nós, da Tribu, estamos aqui com você (pois não fui só eu quem passou por isso, tem outros corações aqui dentro que sabem bem do que eu estou falando, assim como você, e que estão torcendo por você, assim como eu!).
Então, para te ajudar a colocar em prática, separei alguns materiais para te inspirar:
- Se você precisa ser mais regrado no seu tratamento de saúde: Assista aqui.
- Se você precisa ser mais regular no uso das suas vitaminas e suplementos: Assista aqui.
- Se você precisa cortar o glúten, essa live aqui pode te ajudar: Assista aqui.
- Se você está em um projeto de emagrecimento e está na dúvida se toma ou não remédios, esse vídeo pode te ajudar: Assista aqui.
- Se o seu desafio é o vício em doces, tenho uma ótima notícia! Em breve vamos lançar o livro Fazendo as Pazes com o Doce, que escrevi junto com a Milena Hernandes! Falamos um pouco sobre esse tema nessa live aqui: Assista aqui.
- Se você acha que sua vida é só trabalho e precisa de um pouco mais de alegria, veja esse vídeo sobre ter um hobby para te inspirar: Assista aqui.
- Se você quer começar a meditar, veja esse vídeo aqui: Assista aqui.
- Se quer inspiração para comer mais vegetais, eu adoro esse documentário aqui: Assista aqui.
- Se está precisando de motivação para o exercício, veja esse aqui: Assista aqui.
- Se gostaria de deixar sua casa mais organizada, veja esse aqui: Assista aqui.
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Se está sentindo que o excesso de celular e redes sociais contribui para seu cansaço e adoecimento, e que precisa melhorar a relação com eles, leia esse post aqui.
- Se você tem alguma intolerância ou sensibilidade alimentar, mas não consegue desapegar do alimento responsável por essa condição (como a lactose, glúten, etc.), assista aqui.
- Se você está pensando em começar a fazer terapia para cuidar da sua saúde mental, assista aqui essa playlist com vídeos da psicóloga da Tribu, a Luiza Machado.
- Se você quer ser mais consciente e reduzir a quantidade de álcool que ingere, assista aqui.
- Se sente que tem feito refeições com muita pressa e gostaria de melhorar sua relação com a comida e o momento de comer, assista aqui.
Acho que já temos bastante material para começar, certo? Espero que essa curadoria de conteúdos tenha te inspirado a começar esse ano abraçando a mudança!
E não deixe de ver o que rolou de conteúdos na nossa Tribu esse mês de Janeiro, afinal, o objetivo desse jornalzinho é não te dar FOMO! Pode ficar em paz que não vamos deixar você perder nada!
Que venha 2025, com tudo de melhor, pra nós!
Grande abraço com amor,
Dra. Ju!
P.S.: Em breve vamos trazer uma novidade muito emocionante da nossa Tribu e tenho certeza que você, que gosta desse nosso canal de comunicação, vai amar! Aguarde nossos próximos posts!